Coincidência ou não, a boa fase vivida pelo Pinheiros no Campeonato Paulista (6 vitórias seguidas) começou justamente quando o “mago” Figueroa voltou ao time. O time da capital paulista é hoje o segundo colocado do grupo B (atrás de São José), após um início de torneio turbulento, podendo disputar a primeira posição no confronto direto contra SJC na última rodada.
Observando as estatísticas do site da Federação Paulista de Basquete, é possível notar uma melhora significativa no desempenho do time paulistano desde que o armador argentino voltou ao Brasil, há quase um mês (todos os números referem-se à média por jogo):
Campanha do time antes:2v - 3d.
Pontos pró 86; pontos contra 91.2; assistências 15.6; bolas recuperadas 5.6; bolas perdidas 14.4; rebotes 29.
Campanha do time depois:
6v - 0d.
Pontos pró 91.7; pontos contra 76.2; assistências 21.3; bolas recuperadas 8.2; bolas perdidas 13.8; rebotes 30.8.
A melhora do time é percebida em todos os fundamentos (destaque especial aos pontos sofridos, às assistências e às bolas recuperadas).
Se há quem diga que os números nunca mentem, é certo também que há fatos que os números não mostram: qualidades como calma, paciência, equilíbrio, visão de jogo, controle emocional e liderança (não é fácil exercê-la num time com jogadores de forte personalidade, tais como Shamell, Marquinhos, Renato, Mineiro, Fiorotto...) foram incrementadas/agregadas ao time desde o retorno de Figueroa. Mudanças que só quem assiste/assistiu aos jogos pode atestar.
Ter Paulinho e Davi como opções para a armação, vindos do banco, é sinal de descanso para Figueroa, fator importante e avanço relevante em relação à última temporada.
Portanto, em um time composto por tantos bons nomes, não é loucura nenhuma dizer que o sucesso pinheirense passa, e muito, pelas mãos de Figueroa.
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