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| Thiago Neves parecia não acreditar com o que estava acontecendo. (Foto: Cléber Mendes) |
Vergonha. Humilhação. Inacreditável. São poucas essas palavras que sugerem o que o torcedor rubro-negro sentiu ontem, após ver a Universidad de Chile, grande carrasco do time na Libertadores do ano passado, vencer, em pleno Engenhão, o Flamengo por um elástico 4 a 0, pelo jogo de ida da Copa Sul-Americana.
Mais do que perder em casa, é ser envolvido completamente por um adversário. O Flamengo entrou no roda chilena, como se diria em uma pelada de amigos no fim de semana. Completamente dominado do início ao fim do jogo, o massacre chileno no Engenhão ainda foi pouco. Um gol legítimo do clube chileno foi anulado pela arbitragem. O volante Aírton, após jogada violenta, foi expulso na partida. Mas o pior mesmo, foi a lesão do argentino Bottinelli, que corre risco de não jogar mais em 201
Agora, para o Flamengo, de Vanderlei Luxemburgo, é tentar realizar um completo milagre no Chile, vencendo por quatro gols de diferença, para levar aos pênaltis, ou por cinco, para conseguir a difícil classificação, o que não deve acontecer, já que o treinador rubro-negro pretende poupar titulares para a partida de volta, em Santiago.
La U domina o primeiro tempo e marca "quatro gols"
Mesmo jogando fora de casa, a Universidad de Chile não deu qualquer chance ao Flamengo no primeiro tempo. Desde o ano passado, o rubro-negro não consegue vencer os chilenos no Rio de Janeiro (na única vez que triunfou sobre a La U, foi em Santiago, mas, mesmo assim, foi eliminado).
Logo aos 2 minutos de partida no Engenhão, os chilenos chegaram com perigo, com um chute forte defendido por Felipe. A pressão contra um desarrumado Flamengo, que errava tudo em campo, contando com o time quase todo titular (Léo Moura, Alex Silva foram poupados, Renato começou no banco) deu resultado aos 13. José Rojas abriu o placar para a La U após bola rebatida na área.
O Flamengo só finalizou pela primeira vez na partida em um chute de fora da área com Aírton, que se tornou o vilão do jogo mais tarde. Os chilenos, inclusive, já haviam feito um gol que foi anulado de forma errada, favorecendo o clube rubro-negro.
Se já demonstrava um futebol horroroso, com vários erros de passe, tudo piorou aos 26, quando Aírton, de forma violenta, deixou o pé no joelho de Osvaldo Gonzales após dividida e foi expulso. Uma parte da torcida, que compareceu de forma reduzida no Engenhão, ainda gritou o nome do volante antes de sair para o vestiário.
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| Vargas comemora um de seus gols na goleada da La U. (Foto:EFE) |
Sem conseguir articular jogadas e sendo dominado facilmente pelo clube chileno, o Flamengo tomou, merecidamente, o segundo gol aos 42. Mena escorou lançamento de Lorenzetti para Vargas chutar de primeira para o fundo da rede. Sem dar tempo para a própria torcida do Flamengo vaiar o time, a La U, aplicando um futebol excelente sobre os donos da casa, marcou o terceiro logo no minuto seguinte. Welinton furou feio e deixou o próprio Vargas avançar com liberdade e tocar na saída de Felipe: 3 a 0 para La U. Final de primeiro tempo que certamente não será esquecido pelos rubro-negros que compareceram ao Engenhão.
La U marca mais um e praticamente decreta classificação
No intervalo, Luxemburgo tirou Deivid para a entrada do volante Maldonado na equipe, visivelmente preocupado em não sofrer mais gols. Aos 5 minutos, Castro, da Universidad de Chile foi expulso pelo árbitro após uma possível cotovelada em Willians. A jogada tinha passado despercebida pelo árbitro, que foi avisado pelo quarto árbitro e pelo auxiliar do lance.
Com 10 em cada lado, parecia um sinal que o Flamengo passaria a se organizar em campo e ao menos diminuiria o placar. Errado. Os chilenos continuaram superiores, e tiveram a chance de marcar o quarto gol aos 16, através de um pênalti cometido por David Braz. Porém, Rodriguez desperdiçou a cobrança. Felipe, em dois tempos, defendeu, mas a dúvida ficou por conta se a bola entrou ou não no lance. Sorte do Flamengo que o bandeirinha não assinalou gol.
Na melhor chance do Flamengo em toda a partida, Jael, que entrou no lugar de Galhardo, muito mal no jogo, cabeceou no travessão aos 26, levantando a torcida no Engenhão. No contra-ataque, porém, a vergonha rubro-negra ficou ainda maior. Rodriguez descolou lindo passe de calcanhar para Lorenzetti chutar bonito de esquerda e fazer 4 a 0.
La U marca mais um e praticamente decreta classificação
No intervalo, Luxemburgo tirou Deivid para a entrada do volante Maldonado na equipe, visivelmente preocupado em não sofrer mais gols. Aos 5 minutos, Castro, da Universidad de Chile foi expulso pelo árbitro após uma possível cotovelada em Willians. A jogada tinha passado despercebida pelo árbitro, que foi avisado pelo quarto árbitro e pelo auxiliar do lance.
Com 10 em cada lado, parecia um sinal que o Flamengo passaria a se organizar em campo e ao menos diminuiria o placar. Errado. Os chilenos continuaram superiores, e tiveram a chance de marcar o quarto gol aos 16, através de um pênalti cometido por David Braz. Porém, Rodriguez desperdiçou a cobrança. Felipe, em dois tempos, defendeu, mas a dúvida ficou por conta se a bola entrou ou não no lance. Sorte do Flamengo que o bandeirinha não assinalou gol.
Na melhor chance do Flamengo em toda a partida, Jael, que entrou no lugar de Galhardo, muito mal no jogo, cabeceou no travessão aos 26, levantando a torcida no Engenhão. No contra-ataque, porém, a vergonha rubro-negra ficou ainda maior. Rodriguez descolou lindo passe de calcanhar para Lorenzetti chutar bonito de esquerda e fazer 4 a 0.
A partir dai, os chilenos trocavam passes como se o placar ainda fosse 0 a 0, sempre buscando mais jogadas de perigo. O Flamengo estava na roda da La U, que mais uma vez vence o clube da Gávea, porém, essa histórica, de forma humilhante.
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| Cena comum na partida: jogadores chilenos comemorando gols. (Foto: Paulo Sergio) |
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